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Você conhece história do clássico "Pra Que Chorar"?
Vinicius de Moraes (1913-1980) escreveu a letra para o samba composto por Baden Powell (1937-2000) numa clínica na Gávea, onde ia anualmente fazer uma desintoxicação de fígado.
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Um dia, lá pelas 3 da madrugada, tinha recém começado a trabalhar na canção quando ouviu uns chorinhos vindos de um quarto perto do seu.
Saiu para o corredor e viu que quem estava chorando eram as irmãs de um senhor bem velhinho que estava morrendo.
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Vinicius voltou decidido a parar de trabalhar em respeito à morte do velhinho, mas "o samba foi mais forte que a morte".
"E aí aconteceu uma coincidência maravilhosa: no que eu acabei o samba, o velhinho morreu e pararam aqueles chorinhos, aqueles choros daquelas velhinhas, e aí me deu uma espécie de uma paz... parecia que cada um tinha feito o seu dever, foi uma coisa muito linda mesmo".
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Vamos relembrar esse clássico de Baden e Vinicius, lançado por Os Cariocas em 1963, na voz de Iara Negrete?
Iara, que vive há muitos anos nos Estados Unidos, encantou o Brasil em 2002 como a instrutora vocal do programa Popstar que revelou o Rouge, e gravou um álbum cheio de clássicos com a gente há alguns anos. 💛🎶
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O fonograma do álbum "Bossa-Nova, Samba e MPB" de Iara Negrete é Fermata e Royal Produções.
“Hit The Road Jack” (Dê o Fora, Jack), na voz do incrível Ray Charles (1930-2004), chegou ao topo das paradas americanas em 1961 e ganhou o Grammy naquele ano como Melhor Gravação de Rhythm and Blues!
A música foi composta pelo cantor e compositor Percy Mayfield (1920-1984), e ocupa o lugar 387 das “500 Melhores Músicas de Todos os Tempos” da Revista Rolling Stone; os vocais femininos são de Margie Hendrix e The Raelettes.
A curiosidade é que em 1962 o grupo feminino The Chantels lançou uma resposta à música, “Well, I Told You” (“Bem, Eu Te Disse”), em que a personagem diz ao Jack da música que está arrependida e quer que ele volte!
Vamos relembrar este clássico?
A letra está abaixo com a tradução:
🎶 Hit the road, Jack / and don't you come back no more
🎶 Oh woman, oh woman / don't treat me so mean / You're the meanest old woman that I've ever have seen / I guess if you say so / I'll have to pack my things and go
🎶 That's right!
🎶 Now baby, listen baby, don't you treat me this way / 'Cause I'll be back on my feet some day
🎶 Don't care if you do / 'cause it's understood / you ain't got no money, you just ain't no good
🎶 Well, I guess if you say so / I'll have to pack my things and go
Dê o fora, Jack / E não volte nunca mais
Ah, mulher, não me trate mal assim / Você é a mulher mais malvada que eu já conheci / Mas se você está mandando / Eu vou ter que fazer as malas e partir
É isso mesmo!
Ouça bebê, não me trate desse jeito/ Eu vou me recuperar algum dia
Eu não me importo que isso aconteça / porque o fato é / você não tem dinheiro e não é boa coisa
Bom, já que você está mandando / eu vou ter que fazer as minhas malas e partir
Isso mesmo!
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A obra é editada pela Kassner/ Tangerine Music e representada no Brasil pela Fermata; o fonograma é Universal.
🎶 Amore scusami / Se sto piangendo / Amore scusami / Ma ho capito che lasciandoti / Io soffrirò / Amore baciami / Arrivederci / Amore baciami / E se mi penserai / Ricordati che amo te
🎶 Amor, perdoa-me / Por estar chorando / Amor, perdoa-me / Mas entendi que ao te deixar / Eu vou sofrer / Amor, beija-me / Até algum dia / Amor, beija-me / E se pensares em mim / Lembra que eu te amo
Vamos assistir a este trechinho do programa Varietá Melody, em que John Foster interpreta o clássico "Amore Scusami" (Amor, perdoa-me), que ele defendeu no Festival Un Disco Per L'Estate (Um Disco para o Verão) em 1964?
Naquele ano a canção permaneceu por cinco meses entre os primeiros lugares da parada!
No Brasil, Agnaldo Timóteo gravou em 1965 a versão em português, "Amor Perdoa-me", com letra de Julio Nagib.
John Foster, pseudônimo de Paolo Occhipinti (1939), é um caso raro na música, porque ele é jornalista de profissão, e foi diretor de 1976 a 2005 da Revista Oggi, uma das mais tradicionais da Itália.
Mas na década de 60, por adorar música, manteve uma carreira paralela como cantor - sorte do público, porque a voz dele é uma delícia, não é? 😊
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"Amore Scusami" é editada pela Two Nuns International SRL e representada no Brasil pela Fermata; o fonograma é NAR.
🎶 Que culpa tenho eu / Se tudo se perdeu / Se tu quiseste assim / Então que queres tu de mim / Se até o pranto que chorei / Se foi por ti, não sei.. 🎶
O bolero "Que Queres Tu de Mim" é um clássico no Brasil e na América Latina!
“Alguém Me Disse”, “Ninguém Chora Por Mim”, “Sentimental Demais”, “Brigas” e “Tudo de Mim” são outros grandes sucessos da dupla de compositores Evaldo Gouveia (1928-2020) e Jair Amorim (1915-1993)!
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Vamos ouvir "Que Queres Tu de Mim” na voz do inesquecível Altemar Dutra (1940-1983), seu primeiro intérprete? (Sony).
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Qual o seu bolero favorito e com qual artista? Deixe a dica nos comentários. 😊 🎶
🎶 Nesse dia / Que é só seu / Vou dizer / Com emoção / Mamãezinha / Queridinha / Do meu coração 🎶
Vamos relembrar "Sou Feliz Com Mamãe", escrita por Roberto Carlos e Luiz Carlos Ismail, e gravada por Erasmo Carlos em 1966 em homenagem ao Dia das Mães?
Luiz Carlos Ismail é um grande amigo de Roberto e faz parte do coro que acompanha o cantor em seus shows - e uma curiosidade: é ele também quem toca o apito do guarda no clássico de 1963 "Parei Na Contramão"!
Curtiu? Compartilhe com alguém que também vá gostar de conhecer esta música! 🎶
Feliz Dia das Mães! 😊 💛
O fonograma é Som Livre.
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🎶 E a tristeza não mais existe / E o meu amor até me disse / Só queria ver como é que eu sou / Quando estou triste 🎶⠀
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Sempre uma delícia assistir Ângela Maria com Caetano Veloso e esse clássico da música romântica, “Noite Chuvosa”! 💛
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A música é do pianista, arranjador e maestro gaúcho Britinho, e do empresário português radicado no Brasil Fernando César - um dono de indústria química que adorava compor!
São de Fernando também os clássicos “Graças a Deus” e “Dó-Ré-Mi”.
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Ângela Maria (1929-2018), que recebeu o apelido de “Sapoti” do presidente Getúlio Vargas porque ele achava a sua voz doce como a fruta, lançou "Noite Chuvosa" em 1960, e a canção se transformou em um dos seus maiores sucessos.
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O dueto com Caetano Veloso está no álbum "Amigos" de 1996 (Sony).
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O vídeo é do acervo da TV Globo.
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Você sabia que o primeiro rock and roll em português foi este aqui, lançado por Cauby Peixoto em maio de 1957?⠀
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A letra é inspirada no que realmente aconteceu quando o filme “Rock Around The Clock/ Ao Balanço das Horas” (postamos um trechinho na nossa última publicação) foi lançado no Brasil!⠀
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Meses antes do lançamento as autoridades já se preocupavam com as notícias dos jovens, enlouquecidos com o filme, depredando cinemas nos Estados Unidos.⠀
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Dito e feito: em janeiro de 1957, houve confusão nos cinco cinemas onde o filme estreou no Rio de Janeiro.⠀
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Em Copacabana, o luxuoso Rian, que ficava de frente para o mar, teve apenas uma sessão, depois do público tomar os palcos, escadas, corredores e finalmente interromper o trânsito na Avenida Atlântica!⠀
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Segundo Denilson Monteiro na ótima biografia de Carlos Imperial, as manchetes do dia seguinte foram:⠀
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“ALGAZARRAS, GRITOS E DEPREDAÇÕES SOB A CADÊNCIA DO ROCK AND ROLL” (O Globo)⠀
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ROCK AND ROLL HISTÉRICO DOMINOU COPACABANA - DESVAIRIO DA JUVENTUDE” (Diário Carioca)⠀
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“PARECIAM LOUCOS OS BROTOS DA GERAÇÃO ROCK AND ROLL” (Última Hora)⠀
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A inspiração não tardou para o jornalista Miguel Gustavo - compositor de “Café Soçaite”, “Brigitte Bardot” e “Pra Frente Brasil” - e Cauby Peixoto, recém chegado de sua temporada nos Estados Unidos (onde adotou o pseudônimo Ron Coby!) teve mais um enorme sucesso. 😊⠀
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Vamos ouvir “Rock and Roll em Copacabana”? O fonograma é Sony.⠀
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🎶 One, two, three o'clock, four o'clock rock / five, six, seven o'clock, eight o'clock rock / nine, ten, eleven o'clock, twelve o'clock rock / we're gonna rock around the clock tonight
🎶 Put your glad rags on and join me hon' / we'll have some fun when the clock strikes one / we're gonna rock around the clock tonight / we're gonna rock, rock, rock, 'till broad daylight / we're gonna rock, gonna rock around the clock tonight
🎶 Uma, duas, três horas, quatro horas / dançar rock / cinco, seis, sete horas, oito horas / dançar rock / nove, dez, onze horas, doze horas / dançar rock / nós vamos dançar rock o tempo todo esta noite
🎶 Coloque suas melhores roupas e junte-se a mim, querida / nós vamos nos divertir quando o relógio bater uma hora da manhã / nós vamos dançar rock o tempo todo esta noite / nós vamos balançar, balançar, balançar, até que o dia esteja claro / nesta noite nós vamos dançar rock o tempo todo
O clássico Rock Around The Clock (Rock o Tempo Todo) foi escrito por Max C. Friedman e Jimmy de Knight, pseudônimo do produtor e editor de música James E. Myers, e foi gravada por Bill Haley & His Comets - Bill Haley e seus Cometas, numa brincadeira divertida com o nome do líder - em 1954.
A música é considerada por muitos como o primeiro grande sucesso de rock, e estourou ao ser escolhida como abertura do drama sobre delinquência juvenil Blackboard Jungle (Sementes da Violência) com Glenn Ford.
A canção permaneceu no topo da parada americana por oito semanas!
E vocês sabem quem foi a primeira "roqueira" brasileira?
Nora Ney!
Nora, conhecida por clássicos dor-de-cotovelo como "Bar da Noite" e "Ninguém Me Ama", gravou uma versão incrível de "Rock Around The Clock" em 1955, que apesar de ter sido lançada como "Ronda das Horas" foi gravada num inglês perfeito!
Vamos relembrar Rock Around The Clock?
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A obra é editada pela Myers Music e é representada no Brasil pela Fermata.
O fonograma é Universal.
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